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Nem todos são biodegradáveis! Conheça os diferentes tipos de Bioplástico.

Um biopolímero ou bioplástico, é um plástico que tem as mesmas propriedades do plástico comum, mas se difere por usar como matéria-prima, fontes renováveis como resíduos de soja, amido de arroz, milho e de cana de açúcar. E por isso começa a disputar setores como o das embalagens e tubulações. Mas atenção, nem todos os bioplásticos são biodegradáveis, ou seja, não basta deixá-lo na terra para que ele se decomponha, a decomposição de alguns bioplásticos dura o mesmo que a dos plásticos provenientes do petróleo, cerca de 500 anos. Esses bioplásticos não biodegradáveis, como os das embalagens da Coca-cola e da Pepsi, não devem ser reciclados junto a outros plásticos, pois possuem temperaturas de fusão distintas, ocasionando contaminação no processo de reciclagem.

Os plásticos biodegradáveis são aqueles que se decompõem em cerca de 18 semanas (de acordo com o presidente da Biomater) e são classificados em:

– Bioplástico compostável: aquele que se deteriora fácil em processos de compostagem.

– Bioplástico hidro-solúvel: aqueles que apenas o contato com a água inicia seu processo de decomposição.

– Plástico oxi-degradável: aqueles que recebem aditivos para que se despedacem em contato com raios ultra violetas e oxigênio.

As empresas envolvidas estudam formas de rastrear o bioplástico para identificar empresas que produzam um produto que não se deteriore no tempo prometido e métodos de fácil distinção de outros plásticos, para que não se misturem no mesmo processo de reciclagem.

Mas a grande dificuldade é que ele ainda é pouco comercializado no mundo, o que deixa o valor do custo de produção de 2 à 3 vezes maior do que o plástico convencional.

O bioplástico biodegradável é a solução esperada para nos deixar menos expostos às toxinas cancerígenas do plástico convencional, e para  consumirmos menos petróleo. Mas deve se ter muita atenção em descobrir qual é a procedência desse bioplástico para destiná-lo à correta estação de reciclagem. Contudo, reduzir o consumo excessivo ainda é a medida mais importante para se tomar.

Via Redação Ecoeficientes

 

 

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