Virou moda: o mercado está sendo bombardeado por produtos que se dizem “ecológicos”, “ambientalmente responsáveis” ou “sustentáveis” mas que, na verdade, são muito agressivos ao meio ambiente.
Esta atitude ganha cada vez mais espaço por conta de uma real valorização dos consumidores por empresas que assumam a responsabilidade de causar o mínimo de impacto possível no meio a ambiente, com projetos e ações efetivas. Os produtos falsamente ecológicos e sustentáveis, porém, acabam sendo usados como estratégias que visam apenas o lucro, sem levar em conta a comunicação transparente e ética com os clientes.
Enquanto as autoridades não tomam as devidas atitudes e a legislação não se sofistica para acabar com este cenário, uma boa opção é a consulta a produtos realmente ecoeficientes em nosso guia de empresas( http://ecoeficientes.com.br/guia-de-empresas/). E, como a informação é uma arma poderosa, saiba abaixo como identificar quando a publicidade não passa de uma “maquiagem verde”
Erros mais frequentes :
I) Sugerir que o produto seja verde por ter um atributo complementar positivo, mesmo não tendo todos os atributos essenciais. Exemplo: detergente que tem a embalagem reciclada, mas agride a saúde;
II) Sugerir que o produto atende a determinados atributos que não têm comprovação de fácil acesso ou confirmado por terceira parte. Exemplo: tintas ditas “sem cheiro”, mas que não têm comprovação de cumprimento de limites de COV por laboratório credenciado;
III) Sugerir que o produto seja verde por meio de informação imprecisa. Exemplo: garrafa divulgada como tendo a embalagem “100% reciclada”, mas com tampa produzida com material virgem;
IV) Informar ao consumidor atributo irrelevante ou suplementar como se contribuíssem para torná-lo verde. Exemplo: divulgar como diferencial isenção de compostos já proibidos e induzir que a compensação de carbono torna o produto verde;
V) Gerar diferenciais do tipo “dos males o menor”. Exemplos: briquetes vendidos como ecológicos, de sobras industriais de madeiras de origem não confirmada como legal ou detergente dito biodegradável, mas sem salubridade;
VI) Confundir o consumidor com informações falsas ou inconsistentes. Exemplos: produto que consome menos X % de energia, sem definir qual a referência, produto vinculado ao atributo de “reciclável” com a presença de componentes acidentais na composição do produto que limitam ou inviabilizam a sua reciclagem ou uma bacia sanitária propagada como “ecológica” ao invés de “eficiente”, pelo menor consumo de água;
VII) Confundir o consumidor com Selos próprios ou de terceiros sem consistência. Exemplo: autodeclaração de ecológico, “auto-selo”, selos emitidos por lojas, sem critérios, Declaração por terceiros sem consistência.
Os profissionais de publicidade, marketing e vendas precisam se assegurar de que suas campanhas sejam percebidas pelos consumidores com alto grau de ética e consistência. Isso levará a maior respeito pela empresa, valorizando sua marca e fidelizando clientes.
Via Sustentax
Redação Ecoeficientes