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PARQUE VILA MADALENA

A Prefeitura de São Paulo esta investindo em soluções para melhorar o escoamento de água na Vila Madalena.

Um projeto realizado pelo escritório de arquitetura do norte americano Davis Brody Bond Aedas, em parceria com a ONG Projeto Aprendiz e a Secretaria do Meio Ambiente, deverá sair do papel em 2013 para iniciar a melhoria no escoamento da água da chuva na Vila Madalena.

Desde a década de 1970, becos, escadarias e vielas foram resultantes do processo decanalização do córrego e hoje em dia apresentam graves problemas de inundação. O projeto trata-se de um parque linear que, em sua fase inicial, irá desenterrar a nascente do córrego verde, uma pequena queda d’água perto da estação Vila Madalena do metro, em um beco na rua Beatriz Galvão, e construir a Praça das Águas sobre um dos reservatórios de água pluvial. A Praça terá quadras de basquete, terraço de esculturas, playground infantil e um mirante.

“Ele funcionará como um mini-piscinão, já que, além de deixar a água entrar no lençol freático, ele próprio conseguirá reter a chuva e diminuir as enchentes”, diz Anna Dietszch, arquiteta do escritório DBBA, responsável pelo projeto. Após essa primeira etapa, a continuação do projeto visa implantar o parque linear de 1,6 kilometros de extensão, com caminho para pedestres e uma ciclovia feita de piso permeável descobrindo o córrego desde a estação Vila Madalena até o cemitério de São Paulo. Depois o córrego deve permanecer subterrâneo até desaguar no Rio Pinheiros. O Parque ajudará a ligar a estação Vila Madalena à estação Fradique Coutinho.

“O futuro parque linear deve acompanhar o leito do rio e ajudar na drenagem das águas pluviais, contenção de enchentes, além de favorecer a circulação de pedestres e ciclistas, fortalecendo assim a expressão cultural, de recreação e lazer”, afirmou, em nota, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.

Porém até agora apenas está contratada a primeira fase do projeto. As outras fases devem ser contratadas por forma de licitação. O projeto servirá para a compensação ambiental exigida ao consórcio Via Amarela, responsável pela construção da linha 4 amarela do metro. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a obra ainda depende da concessão da Licença Ambiental de Instalação (LAI), em votação no Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades).

Redação Ecoeficientes

 

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